"Ler é fazer descobertas"

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ENCONTRO DE GRUPOS CULTURAIS DO JORDÃO

ENCONTRO DE GRUPOS CULTURAIS DO JORDÃO
FAMÍLIA BOLOLÔ



Nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos. 
Essa é a premissa do projeto, que visa levantar os grupos culturais já existentes nas comunidades do Jordão baixo, alto, e Jardim Jordão - Recife/ Jaboatão.  A ideia partiu de um grupo de amigos, primeiramente como lazer, um encontro com musica aqui... Outro ali. Até que passaram a ensinar. 

O projeto : Nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos. É uma junção dos grupos culturais das três localidades. Fazermos jus ao ditado "a união faz a força". Queremos abrir portas para os moradores. Oportunidades de lazer, diversão, algo saudável. E principalmente, algo que seja de graça. 
Queremos viabilizar a cultura de forma franca, sem nenhum custo, para que todos tenham acesso a ela. 
Então, dia 10/03/13 na praça do Jordão Baixo será realizado o evento cultural. 


Acessem e curtam a página : https://www.facebook.com/FamiliaBololo?fref=ts

RESENHA: Dom Casmurro – Machado de Assis






O livro narra a história de amor entre Bentinho e Capitu que juram casar-se quando maiores.
Bentinho vai para o seminário onde conhece Escobar, que logo se torna seu amigo. Após certo tempo, Bentinho volta para a cidade natal, pois sua mãe está doente. Escobar vai também para dar os “pêsames”.  A história continua narrando a paixão escondida de Bentinho e Capitu, quando Sancha (uma amiga de Capitu) e Escobar se casam. Depois, Capitu e Bentinho casam-se também. Sancha e Escobar tem uma filha a quem dão o nome em homenagem à Capitu. Bentinho e Capitu tem um também, em que nomeiam Ezequiel, em homenagem à Escobar.
Escobar morre.
Bentinho, numa crise de ciúmes começa a ver que seu filho tem muitas semelhanças de Escobar. Ameaça Capitu, acusando-a de ter o traído. Ezequiel e Capitu vão para a Europa. E vivem lá até que Capitu morre.
Bentinho acaba sozinho, cuja alcunha é “Dom Casmurro”.

E a dúvida que fica: Capitu traiu ou não?

Uma história envolvente, rica em todos os detalhes. É necessário prestar muita atenção ao ler o livro, pois como os detalhes são muitos, o leitor, pode perder-se na narrativa.
Em minha opinião, Capitu não traiu Bentinho. Acho que o ciúme dele era tamanho, que procurava no filho, as semelhanças do amigo.
E você, o que acha? Afinal, Capitu tinha... “olhos de ressaca, de cigana oblíqua e dissimulada”.

A melhor parte, em minha opinião, é o primeiro beijo dos dois:

 “Capitu derreou a cabeça, a tal ponto que me foi preciso acudir com as mãos e ampará-la, o espaldar da cadeira era baixo. Inclinei-me depois sobre ela rosto a rosto, mas trocados, os olhos de uma na linha da boca do outro. Pedi-lhe que levantasse a cabeça, podia ficar tonta, machucar o pescoço. Cheguei a dizer-lhe que estava feia; mas nem esta razão a moveu.
-Levanta, Capitu!
Não quis, não levantou a cabeça, e ficamos assim a olhar um para o outro, até que ela abrochou os lábios, eu desci os meus, e...
Grande foi a sensação do beijo”.

RESENHA: Dança com a Morte – Jeffery Deaver





Sinopse: Lincoln Rhyme, o melhor criminalista de Nova York, está no encalço de um sinistro matador de aluguel, que não hesitará em eliminar friamente qualquer um que se puser em seu caminho. Conhecido como o Dançarino da Morte, ele veio à cidade para executar um serviço sujo. Aliás, três. Três assassinatos.
Não há tempo a perder. Correndo contra o relógio, Lincoln e sua equipe só tem certeza de uma coisa: o Dançarino vai atacar de novo.

O experiente crimilanista Lincoln Rhyme sabe como antever os passos de um louco brilhante: sentir o que ele sente, anda como ele anda, pensar como ele. Desta vez, porém, a coisa pe diferente. 


Tudo começa quando acontece uma explosão de um avião que Edward Carney estava pilotando.
Lincoln Rhyme estava trabalhando em um caso em que um policial estava desaparecido quando Lon Sellito apareceu para Rhyme anunciando o caso Philip Hansen.
Hansen está para ir a júri, desesperado desapareceu com algumas provas, mas há testemunhas, e elas precisam ser eliminadas, um misterioso matador conhecido como o Dançarino da Morte é contratado.

Quando Rhyme fica sabendo, não pode recusar, pois ele lhe havia escapado em um caso anterior. Rhyme, Amélia Sachs e vários policiais irão trabalhar arduamente para antever os passos do assassino, pois  sabe que ele matará as outras testemunhas e Percey, esposa de Edward, e ele precisa protegê-la até que o caso seja completamente resolvido. Mas haverá muitas mortes e perigo ao redor deles. E nenhum lugar que os esconda, estarão seguros.

Dança com a Morte apresenta Lincon Rhyme em sua segunda aventura com Amélia Sachs. Amélia é uma policial que é colocada pra fazer o trabalho de campo que Rhyme não pode mais realizar por conta das suas limitações físicas (paraplegia). A dupla será responsável por impedir que um assassino de aluguel mate as últimas testemunhas capazes de incriminar um figurão que a tempos escapa ileso de seus crimes. 
O enrendo não é nada entediante, perigo e ação estão presente em cada página do livro. 




Resenha por Paula Gonçalo: integrante do projeto Litera Jordão.
http://migre.me/d6YM2

RESENHA: A Seleção – Kiera Cass




Titulo: A seleção - The Selection - Livro1
Autor: Kiera Cass
Nº de paginas: 361
Editora: Cia. das Letras – Seguinte


Quando a terceira Guerra Mundial aconteceu os Estados Unidos foi tomado pelo poder dos chineses e obrigados a servir de mão de obra americana. A conquista dos chineses foi motivada por uma grande divida dos americanos, que não fora paga. Assim após a conquista os chineses deram aos Estados Unidos o nome de Estado Americano da China, que em questão de aparência continuava com a mesma, mas por trás de tudo os chineses o dominavam, influenciando os principais acontecimentos. O Estado Americano da China se preparava para lutar contra esse monopólio quando teve de ser defender contra outra invasão, dessa vez da Rússia que tinha em mente expandir seus territórios. Esse plano veio a fracassar pela rebelião total da população que percebeu que a Rússia pretenda dominar além do que só o estado americano da china. Gregory Illéa comandou o ataque à Rússia e a nova nação se formou sob sua liderança. Illéa.

Illéa então fora dividida em Castas que ia de acordo com suas habilidades, quando menor sua casta melhor sua vida era. É nesse contexto que vive América Singer, América tinha uma vida considerada tranquila com sua família de artistas da Casta Cinco e, embora ninguém soubesse também com seu namorado secreto Aspen. Tudo muda quando chega à carta de inscrição para A Seleção. A seleção se baseava em selecionar 35 garotas que vão para o palácio disputar o tão sonhado príncipe e o posto de princesa.  América era totalmente contra a participar dessa disputa, mas por insistência da sua mãe e, para sua surpresa, de Aspen ela então se inscreve.

Ela só não contava que seria selecionada.

O príncipe Maxon tinha que preparar tudo para receber as garotas e também se preocupar em mantê-las seguras dos ataques dos rebeldes que viam ficando cada vez mais frequentes. Com o reconhecimento de que teria 35 garotas disputando a posição de princesa Maxon fica encantado de ter que lidar com a resistência e os modos nada simpáticos de América, que pensando que as coisas poderiam ser simples, lhe propõem um acordo.

América tinha tudo sob controle. Ela não iria participar disso, ela não seria a princesa, contudo ela não contava que teria que lidar com as intrigas que surgiriam entre as garotas selecionadas, nem com as amizades. Nem com o inesperado... Amor. Ou melhor, Os amores.

RESENHA: Assassinato no Expresso do Oriente - Agatha Christie



Título: Assassinato no Expresso do Oriente
Título original: Murder on the Orient Express
Autora: Agatha Christie
Gênero: Romance Policial
Ano de lançamento: 1934
Sinopse: "Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve pára o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Um americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime."


Um excelente thriller policial. Agatha Christie com certeza faz jus ao título de “Rainha do Crime” que lhe foi conferido, como pode ser visto nesse livro envolvente e genial.

A estória começa com o detetive Hercule Poirot, que acabara de resolver um caso na Síria e agora precisava retornar para casa a bordo do Expresso do Oriente. A princípio Poirot enfrenta alguns problemas, sendo o principal deles a falta de quartos disponíveis, visto que naquele dia o Expresso está com uma quantidade de passageiros particularmente grande para aquela época do ano, um fato não muito comum. Após um dos passageiros não comparecer, o detetive enfim embarca e o trem parte.

A viagem seria rápida e transcorreu tranquila durante o primeiro dia, porém no segundo a calmaria foi quebrada. O trem foi obrigado a parar devido a uma tempestade de neve, e no dia seguinte Poirot descobre que um dos funcionários do trem foi assassinado. A partir daí se inicia uma intensa investigação sobre o crime, que se mostra bastante complexo e, em dados momentos, aparenta ser impossível de ser solucionado. Pistas falsas, mentiras, mistérios, tudo vai de encontro ao detetive visando confundi-lo e atrapalhar a investigação.

Agatha Christie consegue confundir o leitor de modo que a cada capítulo a opinião dele sobre quem é o criminoso mude e, caso isso não aconteça, suas convicções serão no mínimo abaladas graças às reviravoltas drásticas que acontecem.

Um destaque a meu ver foi o fato de ele não sair atrás de pistas como pegadas, impressões digitais ou afins. Como ele mesmo disse em dado ponto do livro, “os criminosos de hoje não cometem mais esse tipo de erro”, e por isso praticamente toda a investigação de Poirot se baseia no depoimento daqueles que estavam a bordo do Expresso na noite do assassinato.

Um ponto que achei falho, mas que não tem qualquer relação com a autora, é em relação à tradução. Ao longo do texto são feitas diversas citações em francês, que poderiam ter sido traduzidas. Sei que na versão inglesa original tais citações também estavam em francês, porém acredito que traduzi-las seria o mais acertado mesmo.

No mais, achei o final excelente, digno da trama apresentada. Já adianto que é necessário prestar muita atenção nos últimos capítulos, visto que a solução do caso é explicada tão detalhadamente que pode até mesmo confundir o leitor. E com certeza vai surpreendê-lo.




Um livro, uma esperança.

COMEÇAMOS A RECEBER DOAÇÕES 
DE LIVROS


Ainda me lembro, como se fosse ontem, que conversávamos sobre a ideia de fazer uma biblioteca na comunidade onde moramos. Parecia algo um tanto absurdo no momento, e até nos permitimos rir. Mas fomos em frente, com a determinação de quem sabe que só dando o melhor de si conseguirá colher algo. 
E aqui estamos nós. Com um espaço, livros, pessoas interessadas e ajudando o projeto. É bom saber que assim como nós, diversas pessoas sabem o valor da leitura e o peso que a cultura tem em nossas vidas. Num país rico onde nossa maior beleza é a diversidade cultural, ficamos muitas vezes de mãos atadas ao ver  que muito disso tudo estava indo abaixo. 
Agora, é daqui em diante. E agradecer a vocês que ajudam e apoiam nosso projeto. Isso é de imenso valor. Pessoas, por mais simples que sejam, ajudando e contribuindo pra melhoria da nação. Tornam-se muito mais necessários do que os líderes delas. 


Doação da Loclivros (400 livros) 


Editora Sextante


Nossos AGRADECIMENTOS, ao LOC LIVROS e a EDITORA SEXTANTE!

Memórias Póstumas...

Entrevista do Jornal da Madeira sobre o livro "Viagem à Terra da Fantasia" de Maria da Gracia da Luz Sardinha Francisco [02-02-2013]




Nunca é tarde demais para concretizar um sonho. Essa é a premissa do livro “Viagem à Terra da Fantasia” de Maria da Gracia da Luz Sardinha Francisco, que foi lançado após a sua morte, através do empenho e dedicação das três filhas: Ana Raquel Sardinha, Onélia Sardinha e Vanda Francisco Sardinha.
E foi a filha Ana Raquel quem explicou, ao JORNAL da MADEIRA, que a mãe sempre teve «uma imaginação muito fértil», mas foi quando voltou à escola, em 2005/2006, para obter o 9.º ano no ensino recorrente nocturno, que foi incentivada pelos professores a passar para o papel as histórias que contava às suas três meninas.
«Muito persistente e determinada», como refere Ana Raquel, a autora sempre quis publicar os contos que escreveu, durante dois anos (entre 2006 e 2008), mas a doença traiu-a, e faleceu em 2009, com 45 anos de idade.
Mas é por acreditarem que «devemos lutar sempre pelos nossos sonhos», que Ana, Onélia e Vanda não descansaram enquanto não encontraram uma editora que publicasse o livro da mãe, com as ilustrações da filha mais nova Vanda, outro desejo da matriarca.
A “Chiado Editora” respondeu ao apelo e “Viagem à Terra da Fantasia” já pode ser adquirido on-line, no site desta editora, e muito em breve, em meados deste mês, em grandes superfícies, por todo o país, inclusive na Madeira. 
Com quase 100 páginas, este é um livro de contos infanto-juvenis, mas que pode ser lido por qualquer geração, conforme adiantou Ana Raquel: «Tive algum “feed-back” de pessoas de meia-idade, que leram o livro e disseram que foi um regressar à infância, porque os heróis destas histórias são príncipes e princesas, reinados e fadas. Não é o imaginário das crianças e jovens de hoje», explicou. 
Esta obra foi lançada, em Dezembro do ano passado, no Centro das Artes – Casa das Mudas, mas será novamente apresentada no dia 4, às 17h30, no Café Vila Amoré, no Paúl do Mar, freguesia onde a autora residiu durante muito tempo, apesar de ter nascido na Venezuela.


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